3 Então os principais sacerdotes alegaram que Jesus tinha feito muita coisa ruim. 4 Pilatos perguntou novamente: -Você não tem nada a dizer? Escute todas as acusações que fazem contra você!
5 Mas Jesus não disse mais nada; Pilatos, portanto, ficou bem admirado.
10 Ele perguntou isso porque sabia que os principais sacerdotes tinham entregado Jesus a ele por causa da inveja que tinham dele, pois muitas pessoas estavam se tornando discípulos de Jesus. 11 Mas os principais sacerdotes instigaram a multidão a pedir que Pilatos soltasse Barrabás, ao invés de Jesus. 12 Pilatos disse novamente a eles: -Se eu soltar Barrabás, o que vocês querem que eu faça com o homem que vocês chamam o rei que governa os judeus?
13 Então eles gritaram de novo: -Mande os soldados crucificarem Jesus!
14 Então Pilatos disse a eles: -Por que? Ele cometeu algum crime? Mas eles gritaram ainda mais alto: -Mande os soldados crucificá-lo!
15 Por isso, já que Pilatos queria agradar a multidão, ele lhes soltou Barrabás. Ele mandou que os soldados surrassem Jesus com chicotes contendo pedacinhos metálicos, e depois de eles surrarem Jesus, Pilatos mandou os soldados levá-lo embora para ser crucificado.
17 Depois que os soldados se reuniram, vestiram Jesus com uma capa roxa, do tipo usado pelos reis; colocaram na cabeça dele uma coroa feita de ramos cheios de espinhos. Fizeram isso para zombar dele, fazendo de conta que ele era rei. 18 Então saudaram Jesus como rei, zombando dele e dizendo: -Viva, Rei dos judeus!
19 Batiam repetidas vezes na cabeça dele com uma vara; cuspiam nele e, ajoelhando-se, fingiam homenageá-lo. 20 Depois de zombarem dele, tiraram dele a capa roxa e lhe vestiram suas próprias roupas. Então o levaram para fora da cidade para crucificá-lo.
22 Eles os levaram a um lugar chamado em língua aramaica de Gólgota, que significa “um lugar parecido com uma caveira”. 23 Então, embora tentassem dar a Jesus vinho misturado com um medicamento chamado mirra para que a crucificação não lhe doesse tanto, ele não quis beber.
24 Alguns soldados tiraram a roupa dele e depois o crucificaram. Depois, dividiram suas roupas entre si, jogando algo semelhante aos dados para determinar qual peça de roupa receberia a cada um deles.
26 Pregaram na cruz por cima da cabeça de Jesus, uma tabuleta, na qual alguém tinha escrito a acusação contra ele. Estava escrito o seguinte, “O rei que governa os judeus”. 27 Eles também crucificaram lá dois homens que tinham roubado à força objetos que pertenciam a outras pessoas. Especificamente, eles crucificaram um deles à direita de Jesus e um à esquerda dele. 29 As pessoas que por ali passavam insultavam Jesus, balançando a cabeça como se ele fosse um homem vil, e dizendo: -Ah! Você disse, “Vou destruir o templo e construí-lo novamente dentro de três dias”. 30 Se você era capaz de fazer assim, então salve-se agora, descendo da cruz!
31 Os principais sacerdotes, junto com os professores da lei que Deus tinha dado a Moisés, comentavam entre si em tom de zombaria: -Eles alega ter ajudado outras pessoas, mas não pode ajudar-se a si mesmo! 32 Já que ele disse: “Sou o Messias, o rei que governa o povo de Israel”, então ele deve descer agora da cruz, para que nós vejamos e acreditemos que o que ele diz é verdade. E aqueles dois homens que estavam sendo crucificados ao lado dele o insultaram também.
35 Quando algumas pessoas que ali ficavam ouviram isso, disseram: -Escutem! Ele está chamando o profeta Elias.
36 Uma delas correu para molhar uma esponja em vinho azedo, que colocou na ponta de uma vara e estendeu para Jesus beber o vinho. Enquanto estava fazendo isso, alguém disse: -Esperem! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz.
37 Então, após um grito forte, Jesus morreu. 38 Nesse momento a cortina do templo que impediu as pessoas comuns de entrarem na presença de Deus, na parte mais santa do templo, rasgou em dois pedaços, de cima para baixo. 39 E, quando o homem que supervisava os soldados que crucificavam Jesus, e que ficava em frente de Jesus, viu como ele morreu, exclamou: -De fato, esse homem era o filho de Deus!
40 Havia também algumas mulheres, que observavam à distância.
41 Especificamente, havia Maria da vila de Magdala; outra Maria, mãe de Tiago o mais moço e de José; e Salomé – aquelas que, quando Jesus ainda estava no distrito da Galileia, costumavam acompanhá-lo e providenciar o que ele precisava; e muitas outras mulheres que tinham vindo com ele até a cidade de Jerusalém.